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   domingo, maio 21, 2006
Pano de chão master series

Tudo começou com o povo do apartamentão. Com essa gente doida - Catita Xacrote, Taty e Rafa - comecei a fazer competições para ver quem fica mais louco e lixo nas festas.

Depois a nega saiu contando às pessoas que eu, quando morava com a Debora e o Diego, era um pano de chão jogado quando chegava das baladas.

Unindo a brincadeira à competição foi criado o "pano de chão master series" e a primeira a levar o troféu foi a própria nega, no mesmo dia em que nomeou a prova. Foi no Tostex, onde a maluca causou confusão, bebeu mais que um camelo antes de atravessar o deserto, falou merda aos montes e acabou sendo a última a sair depois de perder a bolsa e ficar amiga de uma dúzia de pessoas.

Já no Skol Beats o sapo ganhou o troféu. O moço grandalhão quase caiu umas duas vezes pra trás. Em câmera lenta. Uma das vezes eu e Krewbs ainda o puxamos de volta à posição vertical.

Na festa a fantasia do Sirena havia vários panos de chão. Inclusive uma das melhores fotos que eu tirei nos últimos tempos foi de um dos panos de chão da festa. Mas quem levou, com louvor, foi Papapapaulinha. A ensandecida chegou em casa e enquanto fumávamos ela virava tampinhas de vodca e claro, também nos obrigava a beber. No fim, quando nos preparávamos para ir à cachoeira a moça vomitava em profusão. Foi lindo!

Agora minha cabeça dói dói. E lembro que dia desses conversando com a Taty eu disse que eu nunca havia levado o troféu. É, mas você SEMPRE pontua - respondeu a menina.



   sábado, maio 20, 2006
Eu piso no luxo
eu piso no lixo

e pouco me lixo
pelo que vai no bucho
do homem-bicho



   quinta-feira, maio 18, 2006
Pausa para os comerciais

É ridículo o Estado passar a responsabilidade do bloqueio de sinais de celulares nas penitenciárias para as operadoras. E isso não é uma defesa às operadoras, é uma cobrança ao Estado. Ora porra: Daqui a pouco vão passar para alguém a responsa de colocar grades nas celas e blocos nas muralhas. Ora, vão se foder!



   terça-feira, maio 09, 2006
Descontrolado

Depois de dormir duas horinhas de ontem pra hoje a idéia era chegar do trabalho e dormir, mas here I am na rua às onze da noite.

Raiva... Mas só de raiva vou ali beber uma cerveja sozinho naquele santo boteco.



Domingo assisti na TV "Albergue Espanhol". Bem legal o filme. Depois de descobrir ontem que o filme "Bonecas Russas" é uma continuação daquele, fui assisti-lo no cinema. Gostei mais ainda, mas voltei pra casa caminhando cabisbaixo. Triste.

Me identifiquei com o protagonista (eu sempre me identifico, talvez se eu rever "Benji" eu me identifique também). E parece brincadeira, mas um dos diálogos foi quase igual ao que tive ontem: a menina dizendo que o cara era um acomodado, ele confessando que era egoísta e ela concordando, eles chegando à conclusão que não existe uma mulher perfeita do jeito que idealizamos. Ela vertendo lágrimas. Ele se sentindo um bosta. E por aí vai...

Podia ser parte de um filme. É um filme escrito por seus protagonistas.

O filme (e não é um spoiler):

Durante o dia trocaram emails e em um deles ela escreveu: Estou meio confusa, precisamos conversar.

Ele, avesso à conversas sérias se arrepiou mas respondeu prontamente: Ok! Hoje ou amanhã?

Hoje

E combinaram às oito e meia da noite. Ele chegou pontualmente quarenta e cinco minutos atrasado. Ela desceu logo e foram caminhando rua acima, decidindo onde ir. Tentaram o bar Drosófila, um barzinho escondido em uma rua escondida. Sem mesas.

Continuaram subindo a rua, pensando em ir beber uns drinks no Mestiço. Mas desviaram-se antes e entraram no Geni. Era cedo, eram dos primeiros a chegar e se acomodaram em um cantinho, ao lado do bar. Ele pediu um dry martini e ela um bloody mary. Dois, três e começaram a beber chopp.

A conversa manteve-se agradável, às vezes mais séria, às vezes mais animada. Falaram de músicas, livros, filmes, falaram bem e mal de pessoas, falaram sobre relacionamentos até que a conversa chegou ao objetivo da noite: ela queria saber sobre os sentimentos dele. Em relação a relacionamentos e em relação a ela.

Era um trabalho árduo para ele falar. Quase um parto. Mas falou, falou muito mais do que esperava. Mas ainda assim não a satisfazia com as respostas.

Estava claro que relacionamento não era com ele. Qualquer bobeirinha pode fazê-lo se afastar, até uma ligação dela, meio descontrolada numa manhã subseqüente a uma noite de bebedeiras.

Um homem, consciente ou inconscientemente procura a mulher ideal para ser mãe de seus filhos. E ela precisa ser perfeita. Uma mulher, segundo ela, procura o homem ideal para ser pai de seus filhos. Mas mulheres sabem melhor relevar as imperfeições de seus homens, instáveis que só eles.

Em qualquer relação a dois há sempre a parte que gosta mais enquanto a outra mantém-se acomodada. Mas era para ele era mais que isso: era como um jogo de palavras cruzadas que tivesse chegado ao fim. Como se amor fosse descartável. Idéia filha da puta, idéia nojenta!

A banda parou a música, a DJ parou de tocar a música lounge. As pessoas saíram e eles continuaram falando e falando e falando até o garçon oferecer a saideira. Depois de ter deixado a conta paga caminharam até a frente da casa dela.

Ele admirou a coragem e inteligência dela. Ela sabia que sobreviveria a uma negativa.

Uma lágrima rolou. Lógico que ela não queria vertê-la ali. Ele também não queria e agora não sabia onde acomodar as mãos. Um cigarro aceso, dois cigarros acesos. Ela triste, ele um bosta.

A conversa continuou séria, mas estava tudo resolvido. Coisa limpa, coisa de adultos. Coisa que ele não teria sido capaz de procurar resolver, pobre Peter Pan. Mas já estava ficando um mocinho, aprendendo a balbuciar frases inteiras. Sem drama, sem medo.

Na despedida, a certeza de que passaria rápido. E de que tinha sido a melhor coisa que haviam feito. Amigos podem ser melhores que psicanalistas.



   sábado, maio 06, 2006
Livros e músicas

Dentre minhas muitas manias, uma é a de adquirir marcadores de livros quaisquer e depois abandoná-los dentro dos livros. A primeira coisa que estiver à mão e puder marcar a página, serve. Pode ser um controle remoto ou um pregador de roupas. Lógico que não serão usados até o fim do livro: mais tarde eu consigo algo propício como filipetas, envelope de incenso, tampinha amassada de garrafa de cerveja ou mesmo um pacote de biscoito globo. Se alguém tomar um livro meu emprestado pode se deparar com um marcador bizarro.

*****
Alguns livros me fazem lembrar de músicas ou vice-versa. Às vezes porque é o que estou ouvindo quando estou lendo, às vezes porque acho que tem a ver com a estória. Isso acontece bastante, mas no momento só lembro de quatro livros:

Germinal (Zola) - Tell all the people e outras do "Soft Parade" do Doors
Noite (Veríssimo) - Caminhante noturno dos Mutantes (tudo a ver)
Caninos Brancos (Jack London) - Rocky Racoon e outras do álbum branco dos Beatles
On the road (Kerouac) - Um CD de coletâneas do Ray Charles e um da Janis Joplin

Só a dos Mutantes que eu não ouvia enquanto lia o livro, mas não posso ver aquele volume sem lembrar do som.

*****

Estávamos eu, Lequinha e Ma fazendo uma compilação de músicas descontrol. Aquele tipo de música em que o desequilibrado do microfone começa cantando calminho e depois passa a se esgoelar e se descabelar, chorando e/ou fazendo juras de amor. Dentre as amostras mais comuns dessa espécime de histéricos podemos citar as divas de merda dos EUA, Canada ou mesmo Itália como Whitney, Mariah, Celine ou Laura. Quando essas moças cantam eu logo penso: Apliquem um Haldol nessa doida!

Dentre as histéricas nacionais, podemos citar a Jane Duboc gritando que o amor é uma luz e a Rosana que além de histérica não sabe se está gritando Nem um TOC (homenagem ao rei) ou se ela é urologista maníaca e está "querendo dizer muito prazer" antes do exame de toque.

Lembrando dos meninos que merecem porrada pelo descontrole emocional já me vem à mente o Roupa Nova, que amam e vão gritar pra todo mundo ouvir. Sem contar outras gritarias deles. E no plano internacional talvez ninguém seja mais desarranjado mentalmente que o Steven Tyler. Pode ser o tamanho da boca que faz com que o rapaz se esgoele com tanta eficácia. E o cabelo de palha ajuda a se descabelar naquela hora em que merece uma porretada de amansa louco na cabeça.

Creio que não dá pra escolher apenas um para receber o troféu Haldol. Bom mesmo seria trancar todas essas tralhas num hospício e tacar fogo.



   terça-feira, maio 02, 2006
Eu queroooooo!!!

Já não tem mais o que inventar. Ó essa agora: Travesseiro com teflon!

Vou comprar um para quando estiver fritando o cérebro!



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