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   quinta-feira, dezembro 28, 2006
29, 30 e 31. Acho que vai dar tempo de publicar as últimas três estórias idiotas (aliás, as mais) desse ano.



   sábado, dezembro 23, 2006
Ouvindo

Panic - The Smiths

Panic on the streets of London
Panic on the streets of Birmingham
I wonder to myself
Could life ever be sane again ?
The Leeds side-streets that you slip down
I wonder to myself
Hopes may rise on the Grasmere
But Honey Pie, you're not safe here
So you run down
To the safety of the town
But there's Panic on the streets of Carlisle
Dublin, Dundee, Humberside
I wonder to myself

Burn down the disco
Hang the blessed DJ
Because the music that they constantly play
it says nothing to me about my life
Hang the blessed DJ
Because the music they constantly play

On the Leeds side-streets that you slip down
Provincial towns you jog 'round
Hang the DJ, Hang the DJ, Hang the DJ
Hang the DJ, Hang the DJ, Hang the DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ, HANG THE DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ
Hang the DJ, Hang the DJ, Hang the DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ
Hang the DJ, Hang the DJ, Hang the DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ
HANG THE DJ, HANG THE DJ
Hang the DJ, Hang the DJ, Hang the DJ
HANG THE DJ



   quinta-feira, dezembro 14, 2006
Festa à vista!

Frenesi especial comemorando o aniversário do Cassy Daddy.

Vai ser no Decor Lounge (claro) e a senha de entrada é "Feliz aniversário".

Tocarei belas canções para danças de salão. Quero ver todo mundo rebolando a jaca!




Último fim de semana foi de flambar o cérebro! Há muito tempo o litoral deixou de ser meu oásis de sobriedade. Para não me alongar muito nos relatos de doideiras, conto que desci do fretadão antes de casa e comecei a beber no Simpatia do Embaré com a galera do trampo. A segunda caipirinha foi feita com 51 apesar de estarmos pedindo de Velho Barreiro (muito melhor). Depois que chegou mais um amigo podre de bêbado, fui ajudá-lo pois eu sou muito altruísta e fui no escadão do morro do Jabaquara pegar um remédio pra ele acordar. Após essa corrida, eu e uma renca de seis ou sete pessoas fomos ao Decor conversar sobre nossa próxima festa no local. Quando todos iam pra casa eu resolvo ficar sozinho lá, no Anhembi, trevas bar. Mas fiquei pouco e voltei caminhando pra casa, para chegando lá, lembrar que a minha chave ficou na mochila dentro do carro. Assim sendo pulei o muro do prédio e toquei o interfone às quatro da manhã - imagino eu - para que meu pai abrisse a porta pra mim.

No outro dia curei minha ressaca para ir à festa de fim de ano da firma na Capital, que não é Sampa nem Brasília: trata-se de uma casa de baladas ao lado do Extra da Ana Costa. Vi gente que eu não via há mileanos e bebi muita cerveja e gin. Uns quatro camaradas estavam pastilhadaços mas eu não. Eu só comprei mas não utilizei nada, tenho um nome a zerar. Mas saindo de lá comprei mais aditivos, utilizei-os e cheguei em casa quando mamã fazia o almoço dominical. Eu sou mesmo um orgulho!

Acordei às oito da noite, os meninos que trampam comigo em SP estavam subindo e lá fui eu aproveitar a carona. Nem comi nada. Mas no carro matamos uma garrafa de catuaba. Não gosto de catuaba, mas de álcool eu gosto. Sendo assim cheguei legal na minha casa e achei um desperdício ir dormir. Fui para a rua Augusta, bar Ibotirama, beber e conversar até o bar fechar. Até o Charm da Augusta também fechar. Até o dia clarear. Até irmos - eu, mudinho e gatinha - à casa do amigo doidão. Até sairmos de lá, até rolar uma discussão a la Raoul Duke e Mr. Gonzo, até eu me encontrar descendo a Rebouças a pé para o trabalho e procurando uma farmácia onde comprar um colírio que disfarçasse meus olhos vermelhos. Até concordo que às vezes eu exagero.



   terça-feira, dezembro 05, 2006
Resolvi não ir pra casa direto logo após o trabalho e me vi sendo levado pela multidão na rua Xavier de Toledo. A correnteza me levava direto ao shopping Light, provavelmente pra me fazer comprar algum presente de natal. Na calçada, apinhada de gente e camelôs, a tiazona pisava os astros distraída. Quando notou, olhou para trás com um sorriso amarelo de desculpas ao vendedor de DVDs que expõe suas mercadorias no chão.

Após a mal sucedida procura, voltava eu pela mesma calçada. Mais pela rua, para fugir da multidão e dos produtos expostos que me atrapalhavam os pensamentos. Mesmo assim algo me chamou a atenção na lanchonete: não sei se o pastel de feira ou o verdadeiro bolinho de bacalhau que as faixas informavam. E lá parei para comer o tal do pastel de feira (o verdadeiro bolinho de bacalhau me pareceu oleoso demais) e um suco de limão delicioso. Como qualquer boa lanchonete de baiano tinha também aquela simpatia dos donos e funcionários. Me chamou a atenção o X-Terremoto, que valia pouco menos de cinco reais com direito a um suco. Apesar de saber que as conseqüências do X-Terremoto devem ser catastróficas, fiquei curioso, e intrépido que sou qualquer dia paro lá para conferir.

E assim voltei pra casa de mãos vazias e estômago cheio, e cheio de vontade de dar mais voltas dessas ao léu, esquecidas no meio da inércia de um dia-a-dia sem-graça.



   sábado, dezembro 02, 2006
Garimpando na Neto Discos tive boa surpresa como de costume: encontrei um CD do Itamar Assumpção com Naná Vasconcelos. Já piro na genialidade do Negão paulistano há certo tempo, especialmente após ouvir "Pretobrás - Porque que eu não pensei nisso antes?".



Pretobrás foi o último trabalho lançado pelo Nego Dito em vida. Já este em parceria com Naná Vasconcelos - "Isso vai dar repercussão" - foi lançado em 2004, um ano depois da morte de Itamar. É deliciosamente perturbador ouvir as composições de Itamar Assumpção aliadas ao batuque de primeiríssima e outros sons do Pernambucano Naná.



Pra quem nunca ouviu, a primeira audição pode causar estranhamento. Como quase tudo o que é bom demais e não enjoa. Depois da segunda ou terceira audição, as músicas colam na cabeça em um digerir cerebral que bem alimenta a mente.

O CD que era pra ser duplo, acabou saindo com apenas sete músicas e deixa com vontade de ouvir mais. Mas... Acabou - como podemos ouvir quando a última música está acabando.

A propósito, ainda tem um monte desse disco ali na Augusta em frente ao Espaço Unibanco. Se a curiosidade te mordeu, saiba que vale a pena gastar doze dinheiros e comprar o CD para ouvir lendo letras, ficha técnica, frases soltas e texto da filha do Nego Dito.




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